terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

RETIROS

CAROS AMIGOS: "QUE A GRAÇA E A PAZ DE CRISTO JESUS NOSSO SENHOR, E A TERNURA DE MARIA ESTEJAM CONVOSCO E COM OS VOSSOS!" Segue abaixo a programação de Retiros do Nosso Mosteiro para este ano. Peço que leiam atentamente, e gostaria de pedir-lhes para re-transmitir este e-mail para todos de vossa lista, como também divulgá-lo em Blogs, sites, e grupos yahoo. Agradeço a todos, e deixo-lhes a Bênção do Senhor, a vós e aos vossos familiares e amigos. "POR MEIO DESTE E-MAIL, RECEBAM A BÊNÇÃO ESPECIAL E MATERNA DA GOSPA MARIA RAINHA DA PAZ: EM NOME DO PAI, + E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO." AMÉM! PE. MATEUS MARIA, FMDJ RETIROS ESPIRITUAIS – PROGRAMAÇÃO 2009 Nossa Fraternidade Monástica dos Discípulos de Jesus, deseja acolher jovens, adolescentes e casais, como também grupos de diversas faixas etárias e pastorais; para serem acompanhados em retiros de um dia, três dias e sete dias “retiro de deserto”. Estes retiros serão orientados por um sacerdote da Fraternidade Monástica. Propósito dos retiros: Com os retiros, pretendemos proporcionar um ambiente de silêncio, para que cada participante faça a experiência profunda do encontro pessoal com o Senhor. Diz o Senhor: "Te conduzirei a um local solitário e falarei ao teu coração!” (Os 2,14). Nosso empenho: Com a ajuda de Nossa Senhora, nos empenhamos em transmitir um pouco da nossa experiência contemplativa e da nossa espiritualidade “Beneditina e Mariana”, embasados na “Palavra de Deus” e nas “Mensagens de Nossa Senhora Rainha da Paz”. Os retiros de um dia e três dias, possuem uma jornada composta por Pregações, Meditações em silêncio, Adoração ao Santíssimo (conduzida), Oração do Santo Terço e Partilha do Grupo, encerrando com a Santa Missa. Já o retiro de Deserto (de sete dias), proporciona um tempo de maior silêncio, oração, e meditação da Palavra, de modo que o sacerdote que orienta e conduz o retiro, possa guiar particularmente cada retirante. É uma experiência que proporciona um grande crescimento para a alma e um maravilhoso encontro com Deus Nosso desejo: De um modo particular, nos esforçamos para que cada participante possa ser alimentado e convertido pela Palavra de Deus, fazendo o encontro vital com Cristo Palavra Viva que interpela, orienta e plasma o coração humano, e assim transforma-nos em servidores do anúncio evangélico. Pois é Cristo a única palavra e a única resposta para a nossa vida. Desejamos também que cada participante faça uma profunda experiência com Maria Rainha da Paz, que nos ensina a rezarmos com o coração e a colocarmos Jesus no centro de nossas vidas. O que encontrará: Temos a certeza que encontrará aqui, um clima de acolhida, silêncio, paz, simplicidade e família, e sobretudo pessoas preparadas para acompanhar espiritualmente os grupos, indicando o caminho da “Escola de Oração e Santidade”. Este é o pedido feito por Nossa Senhora em Medjugorje, e que se encontra em comunhão com o Magistério da Igreja. Programação das Datas de Retiros Retiros de 1 dia Os retiros de um dia estão programados para todo terceiro domingo de cada mês, com exceção do mês de Janeiro, segue a data e os pregadores: 15/02/09 Pe. Mateus Maria 15/03/09 Pe. Simeão Maria 19/04/09 Pe. Serafim Maria 17/05/09 Pe. Simeão Maria 21/06/09 Pe. Martinho Maria 19/07/09 Pe. Mateus Maria 16/08/09 Pe. Simeão Maria 20/09/09 Pe. Martinho Maria 18/10/09 Pe. Serafim Maria 15/11/09 Pe. Martinho Maria 20/12/09 Pe. Mateus Maria Este retiro de um dia inicia às 9:00hs e tem o seu término às 17:20hs. O valor da Inscrição do retiro é R$ 20,00 por pessoa. Retiro de 3 dias Os retiros de três dias, iniciam na sexta feira que antecede o primeiro domingo do mês, tendo o seu início com a Missa às 18:00 hs na sexta feira, e o seu encerramento no domingo com a Missa de cura, presidida pelo Pe. Eugenio Maria. Estes retiros serão conduzidos provavelmente pelo nosso Fundador e Prior Pe. Eugenio Maria, nas seguintes datas: 01/05/09 a 03/05/09 05/06/09 a 07/06/09 07/08/09 a 09/09/09 04/09/09 a 06/09/09 02/10/09 a 04/10/09 06/11/09 a 08/11/09 04/12/09 a 06/12/09 O valor da Inscrição do retiro é R$ 130,00 por pessoa. Retiro de 7 dias Os retiros de sete dias, são chamados de “Deserto”, iniciam na segunda feira com a Missa às 18:00 hs, tendo o seu encerramento na segunda feira da semana seguinte, com o almoço festivo. Estes retiro serão conduzidos pelo Pe. Mateus Maria, nas seguintes datas: 16/03/09 a 23/03/09 20/04/09 a 27/04/09 18/05/09 a 25/05/09 22/06/09 a 29/06/09 20/07/09 a 27/07/09 17/08/09 a 24/08/09 21/09/09 a 28/09/09 19/10/09 a 26/10/09 16/11/09 a 23/11/09 O valor da Inscrição do retiro é R$ 360,00 por pessoa. Aqueles que gostariam de fazerem o retiro de Deserto, mas não conseguem se encaixar nas datas acima, por favor, entrem em contato, pois temos flexibilidade para agendar outras datas, com mais ou menos dias de retiro. Hospedaria Acolhemos também as pessoas que querem se hospedar no Mosteiro para participarem da Missa de Cura que é celebrada todo o primeiro domingo do mês, como também aqueles, que desejam ficar alguns dias no Mosteiro saboreando um pouco da nossa vida de oração, silêncio e trabalho. Para aqueles que pretendem passar um fim de semana conosco, ou alguns dias, sem estarem em retiro, cobramos a seguinte taxa: Diária: R$ 41,00 por pessoa. Fim de Semana (para a participação da Missa de Cura): Chega na Sexta após as 15:30hs, e partida após a Missa, R$ 80,00 por pessoa. Temos também quartos para acolher casais. Os demais quartos “celas”, são individuais, com suíte. Obs.: Também abrimos a Casa Para acolher outros Grupos orientados por outros pregadores, de acordo com a nossa programação. Inscrições para o retiro: É necessário fazer a inscrição com antecedência, tendo em vista a limitação das vagas. A inscrição será válida só após o depósito bancário. Para eventuais esclarecimentos sobre pagamentos, agendamentos, e programações de retiros, por favor entre em contato pelo telefone (11) 5526-2047 ou 5527-5329, ou pelo e-mail retirocmj@terra.com.br Estamos localizados à Av. Antônio Carlos Benjamim dos Santos, 3973, Jardim Mirna, São Paulo - SP. Próximo ao Terminal Varginal. Que o Senhor, por meio de Maria, lhe conduza na estrada da Santidade e do Amor Unidos em oração com Maria Pe. Mateus Maria, FMDJ UM FRATERNO ABRAÇO!!! PERMANECEI NA PAZ E CAMINHAI SEMPRE NELA! MOSTEIRO REGINA PACIS PANIE JEZU UFAM TOBIE!!! PARA MAIORES INFORMAÇÕES: http://www.mosteiroreginapacis.org.br/ http://rainhadapaz.blog.terra.com.br/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MENSAGEM DE N.S MEDJUGORJE RAINHA DA PAZ

OBRIGADO MEU IRMÃO EM CRISTO POR ESTA MENSAGEM
Eis a mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz de 02 de outubro de 2007, dada em Medjugorje, por meio de Mirjana. Queridos filhos, de novo vos convido a fé! O meu coração materno deseja o vosso coração aberto, para poder dizer: ‘creia’. Filhinhos meus, a fé é a única que nas provas da vida, vos dará força. Essa renovará a vossa alma vos abrirá ao caminho da esperança. Eu estou convosco. Vos recolho ao meu lado, porque desejo-vos ajudar, para que possais ajudar os que estão ao vosso lado a descobrirem a fé, e nela caminharem na alegria da felicidade de viver. Vos agradeço. Nossa Senhora após a mensagem pediu para orarmos neste tempo, em um modo especial pelos Sacerdotes. Nossa Senhora nos convida a termos fé, mas o que é a fé? Teologicamente dizemos que a fé é uma virtude teológica, que faz com que o homem enxergue um começo naquilo que aparentemente apresenta-se como um fim, um beco sem saída. Mesmo devendo caminhar com a razão, a fé se torna a mola propulsora que faz com que a alma de os passos no escuro, confiante que o Senhor proverá, que o Senhor ajudará, que o Senhor sustentará, que o Senhor dará forças, dará meios, dará coragem, enfim, que o Senhor fará novas todas as coisas. E este passo de fé, faz com que nasça no coração do homem a esperança, que dissipa a angustia, dando espaço para a paz do coração, para a segurança interior da ação do Senhor na nossa história pessoal, levando a alma a agradecer, a louvar pela vitória já conseguida, embora ainda velada, mas já recebida na vida e no coração. Acho interessante ressaltar que o grande ato de fé da primeira comunidade cristã é o que relata São Paulo em Rm 10,9: ‘se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo’. Assim confessando o senhorio de Jesus já somos salvos pela fé, mas devemos além do passo de fé, dar adesão ao Senhor, dar adesão com a vida, com uma vida santa, pura, sem pecado, ou seja, unir a fé à vivência da fé, viver o que se crê, e crer no que se vive, é algo inseparável, é viver com o Senhor, e se tornar parceiro Dele na construção do seu plano de amor em nossa vida. A nossa fé no momento da provação deve ser edificada na rocha do Crer na Palavra e nas promessas do Senhor, aderindo a Ele com a nossa confiança e esperança. A fé nos ajudar a enfrentar as dificuldades da vida. Gosto sempre de me comparar a um barquinho, e a vida a um mar, onde por muitas vezes, me encontro no mar agitado em que quer lançar a minha barquinha a deriva, mas também em outras vezes me encontro na barca da Igreja que quer afundar, lançando-a com os ventos contrários, as dificuldades e provações, mas elas nada mais são que a porta de entrada, ou melhor, o tapete real para chegada de Jesus, assim, as provas, as situações dolorosas, contraditórias, que agitam a nossa barca lançada no mar da vida, nada mais são do que a possibilidade de reconhecer a presença de Cristo conosco. A fé nos ajuda a reconhecer Jesus que vem ao nosso encontro chamado pelo grito de dor de seu povo que sofre sem poder fazer nada diante das injustiças, diante do mal que deseja aprisioná-los, diante de satanás que travou guerra contra os filhos da luz, que muitas vezes parecem ser engolidos pelos filhos das trevas, mas embora estes últimos tentam encobrir o verdadeiro rosto do Senhor, Ele sempre se faz presente, e deseja a nossa adesão. Quero relatar-vos um testemunho de fé de uma jovem que freqüenta o nosso grupo de Jovens, ela se chama Suzana. Ela me contava que após sair do trabalho, estava caminhando em uma das travessas da Av. Paulista rezando o terço, quando foi abordada por um ladrão que lhe disse: “Passa o dinheiro e o celular!”, ela fez de conta que não escutou, continuou andando e rezando, ele novamente disse: ‘você é surda? Eu disse para passar o celular e o dinheiro’, e neste momento ela se virou para ele e disse: ‘eu não sou surda, só estou rezando o meu terço, e por favor, me deixe em paz rezando o terço, pois este tempo é de Nossa Senhora’, e por incrível que pareça, Deus chancelou no céu este ato de fé, e o ladrão lhe disse: ‘tá bom, eu só não te assalto, porque você está rezando o terço’. A este ponto, por falar em fé, me vem à mente a figura de um grande homem que fraquejou na fé, o nosso amado Pedro que já havia expressado a sua fé entusiasta a Jesus, quando disse: “Em base a tua palavra, jogarei as redes!” (Lc 5,5), e quando disse: “Mesmo que todos se escandalizarem de ti, eu jamais me escandalizarei” (Mt 25,33). Pode ser que também nós, ao convite de Jesus “Vem me seguir”, partimos entusiastas, cheios de alegria, de força, coragem, mas depois... a vida... as dificuldades... nos fizeram afundar nos propósitos, na coragem, na esperança, assim como Pedro. Pedro é definido por Jesus como o homem de pouca fé, na passagem que o mar está agitado, a barca sacudida pelos ventos contrários, Jesus aparentemente longe, (Mc 6,44s – o qual hes aconselho ler, para refletirmos melhor sobre a fé), mas, é belo ver que Jesus ao escutar o pedido de Pedro que pede para ir ao Seu encontro caminhando sobre as águas, Ele, dá a Pedro a possibilidade de caminhar sobre o mar e diz “Vem!”, e enquanto Pedro estava com a sua força concentrada nesta palavra de Jesus, neste chamado “Vem!”, ele caminhava na fé em Jesus que o chamava, mas quando a sua fé vacila, quando deixa as incertezas, os medos abater o seu coração, ele afunda. Todas as vezes que deixamos os medos abaterem o nosso coração, afundamos!!! A fé é então a necessidade evidente para que aconteça o milagre de Pedro caminhar sobre as águas. E nós devemos caminhar sobre quais águas? Com a fé, com a ressonância do chamado “vem”, cada discípulo pode realizar o mesmo milagre de caminhar sobre as águas ao encontro de Jesus, e eu te pergunto qual é o mar que o Senhor te chama a caminhar para encontrar com Ele? Na figura do nosso amado primeiro papa Pedro, vemos claramente que a fé, o crer em Jesus não é apenas uma aventura, mas crer é ousar, é lançar-se tendo como sustento o chamado do Senhor ‘vem’, não é mais viver em função do passado, dos traumas, do problema, mas é caminhar para frente, em função de um futuro, é também viver a conversão, ou seja viver o seguimento de Jesus no aqui e agora. De um certo modo a fé é obediência a sua palavra “vem”. Se Jesus nos chama para algo, embora nos sentimos limitados e fracos, é Ele que nos sustentará, à medida que caminharmos na fé, na obediência a sua palavra. Para caminharmos sobre as águas como Cristo, necessitamos da firmeza da fé, crendo na sua palavra, na sua solicitação, no chamado que Ele fez e na demonstração do seu plano revelado no íntimo do nosso coração, de modo que o que nos impulsiona não sejam as coisas e as situações deste mundo, as nossas vontades, mas o projeto que Ele tem revelado no nosso interior, e assim viver com esperança, esperança que o Senhor pode realizar até o que pede o nosso coração, desde que estejamos já na vidas da graça. Caso a nossa barca esteja agitada pelas ondas do mar, empurrada pelos ventos contrários e perdida na escuridão da noite, a qual nos traz muitos medos, sempre se aproxima de nós a alba do dia, que é Jesus caminhando ao nosso encontro gritando para nós “Coragem, não tenha medo, sou eu!”. Jesus chama Pedro em meio às turbulências do vento e do mar, para que ele, Pedro, dê um novo passo no seu seguimento, para que confie e não temas e, imediatamente, Pedro responde ao chamado “Vem” e lança-se a caminhar no mar, e rapidamente se cumpre um milagre, Pedro caminha sobre as águas agitadas do mar da vida. Surgem as incertezas e Pedro se esquece rápido de que se colocou a caminho por obediência a palavra de Jesus, e afunda, mas de seu coração brota um grito “Senhor salva-me!”, e Jesus pega na mão de Pedro, não o deixar afundar, e lhe dá novamente a vida. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a afundar, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Assim, entre a oscilação da fé e a dúvida, surge o grito que abre o caminho a para a salvação: “Senhor Salva-me!”. Grito de fé, de medo, de morte, raiz da fé. É interessante contemplar esta passagem se colocando no lugar de Pedro que percebe que o milagre de caminhar sobre as águas, não serve para reforçar a fé, caminha, duvida e afunda, e mais tarde seguirá o Senhor, não mais atraído por caminhar sobre ás águas, por milagres, por sinais sobrenaturais, mas atraído em testemunhar a sua fé, em caminhar seguindo os passos do mestre para o Calvário, andando atrás de Jesus não porque Ele sabe suspender o vento e a fúria do mar, mas porque sabe amar, fazer-se próximo, amando. Teologicamente o grito de Pedro, “Senhor Salva-me!”, é a tradução do nome de Jesus, Deus salva. È de um lado o grito do homem em busca de salvação, do socorro, da vida, e do outro o grito de Deus que chama o homem para salva-lo. É belo ver como a voz de Jesus “Vem!”, ressoa ainda hoje em nossas vidas, como também é belo ver Jesus estendendo a mão para segura-lo, e segurando-o, disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Imagino que, neste momento, Jesus estendeu a mão para Pedro que tremia de medo, tinha a sua face transfigurada, levantou-o e abraçou sorrindo, pronunciando: “Homem de pouca fé, porque duvidastes!”, Como se quisesse dizer, “Pedro, Pedro, ainda não percebeu que Sou Eu o Senhor da tua vida? Confie em mim!”. Contudo, embora entusiasta era a fé de Pedro, ela era motivo de alegria para Jesus. Jesus sabia que ele era fraco como nós, que sempre duvidamos. Mas Jesus lhe estende a mão. Acredito que todas as vezes que também nós estendemos a nossa mão para o Senhor, lhe pedindo socorro, se cumpre a profecia de Isaias 59,1 : “A mão do Senhor não é curta para salvar e nem seus ouvidos incapazes de ouvir!”, pois como diz o Salmo 120,3-4 “O Senhor guardará os teus passos, não deixará que teu pé vacile!”. Deus não está longe da nossa tempestade, espera apenas que o invoquemos com o mesmo grito de Pedro “Senhor salva-me!”. “Porque tivestes medo, homem de pouca fé?”. Na verdade o homem de pouca fé não era somente Pedro, mas todos os discípulos, Pedro foi apenas aquele que ousou imitar Jesus caminhando sobre as águas e porque ainda confiava muito em si mesmo afundou. O homem pode seguir Jesus, apenas obedecendo-o e aqui está a diferença entre haver fé, ou não ter fé. “Homem de pouca fé, porque duvidastes?”. É certamente esta a palavra de Deus dirigida para o homem e o exemplo é Jesus, que se deixou encontrar por Pedro, que tinha pouca fé, cessando a tempestade. É uma linguagem que descreve os momentos que passamos tantas vezes... Vivemos situações que pensamos não ser possível mais vivê-las, pois aquilo que acontece em nós e ao nosso lado, parece não oferecer mais saída. Situações que descrevem a fragilidade humana, ou se preferir, experiências de falimento dos nossos sonhos, acompanhadas por desconfianças. É o momento em que não conseguimos mais ver o amanhã da esperança...como se não tivesse mais nada a ser feito, ou como se não tivesse mais ninguém a te estender a mão, como se Deus não existisse. Pedro é o homem de pouca fé, não porque duvida, mas porque pede milagres. No entanto, porque é ainda fraco, Jesus lhe estende a mão e abraça a cruz, morre na cruz por ele, para cessar a incredulidade, a fraqueza e o medo que havia em seu coração, no nosso coração. O Grito de Pedro nos ensina também a não temermos a nossa pouca fé, mas a encontrar nas águas do desespero a confiança e a paz no Senhor que jamais tardará, tendo assim a coragem de caminhar e, quando vacilar, gritar por Ele. Concluíndo este comentário sobre a fé, quero apresentar-vos um particular do Evangelho de João ao narrar este episódio de Jesus caminhando sobre o mar, diz Jo, 6,20: “Quiseram pois recolhê-lo na barca, mas imediatamente a barca chegou no seu destino!” Mas o que João quer dizer com esta frase? “Quiseram, pois, recolhê-lo na barca, mas imediatamente a barca chegou no seu destino!”. A presença de Jesus traz um evento prodigioso na vida dos seus discípulos, como se João quisesse dizer que entre a partida e a chegada não há mais distância, é como se a distância entre as partes não existisse. João quer dizer com isso que aquele que acolheu Jesus na sua barca, na sua vida, já possui a meta, é como a idéia bíblica da peregrinação, que não é o andar e atingir a meta, mas o receber a meta desejada durante o caminho, e esta idéia vemos no homem bíblico, para o qual, caminhar rumo a Jerusalém já é possuir Jerusalém. No momento que parte para andar rumo à meta (Jerusalém), já possui a meta, já possui (Jerusalém) no seu coração. Se acolhermos Jesus na nossa vida, mesmo estando no mar agitado, já chegamos à meta a qual nos é dada enquanto caminhamos. É interessante notar que não só a distância é anulada, mas a noite se torna dia, porque a meta é Cristo e é ele o sol da nossa vida, a lâmpada dos nossos passos. João nos convida a caminharmos na esperança, guiados pela sua palavra. O Encontro com Jesus é a nossa meta! Elevemos o nosso coração a Maria. Maria, tu que és chamada Stella Maris, Estrela do Mar, te pedimos, nos acompanhe nesta travessia, do navegar no mar da vida, toma-nos pelas mãos, nos conduzindo sempre mais na intimidade da palavra de Deus. Maria Stella Maris, ponto de referimento dos apóstolos que navegavam, ajuda-nos a remar contra o cansaço da vida, a não desistirmos de lutar, deixando-nos arrastar pelos ventos contrários. Maria Stella Maris, ajuda-nos a olhar não apenas para as tribulações e as provações como se fossem as únicas coisas presentes na nossa vida, mas a olharmos a nossa vida com esperança, como os olhos de Deus. Maria Stella Maris, pedimos, coloca as nossas mãos, nas mãos de Jesus e não nos permita de soltá-las jamais. Maria Stella Maris, faz com que a nossa fragilidade, o nosso medo, sejam superados pelo amor, que lança fora todo o temor. Maria Stella Maris, ajuda-nos para que o nosso entusiasmo ao seguir o chamado de Jesus, o “Vem”, se torne um maduro seguimento de Jesus, que não nos impeça de caminhar também com fé, no sofrimento e na dor, sem esperar um sinal milagroso. Maria Stella Maris, ajuda-nos a não esquecermos que é Jesus a nossa meta, a fonte da nossa alegria, e a nossa força. Maria Stella Maris, faz com que, nos momentos de crise, de dificuldade, não fechemos os nossos ouvidos as palavras de Jesus que nos diz: “Coragem, Sou Eu, Não tenhas medo!”. Maria Stella Maris, ajuda-nos a perceber como é simples aplacar a tempestade que balança a nossa barca, não fugindo dos medos, mas afrontando-os, levantando a cabeça, com a certeza que o Senhor jamais nos abandona. Maria Stella Maris, seja sempre a nossa Estrela a guiar-nos no mar agitado da vida. Amém! Deixo-vos a Bênção especial e Materna da Gospa Maria Rainha da Paz: “Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”. Amém! Pe. Mateus Maria, FMDJ paniejezuufamtobie@terra.com.br Obs.: Este texto pode ser divulgado em outros blogs, e-mails, desde que mantido como no original. http://rainhadapaz.blog.terra.com.br/caminhando_na_fe_parte_1 UM FRATERNO ABRAÇO!!! PERMANECEI NA PAZ E CAMINHAI SEMPRE NELA! PE. MATEUS MARIA, FMDJ paniejezuufamtobie@terra.com.br MOSTEIRO REGINA PACIS PANIE JEZU UFAM TOBIE!!! PARA MAIORES INFORMAÇÕES: WWW.MOSTEIROREGINAPACIS.ORG.BR http://rainhadapaz.blog.terra.com.br/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009